SINOPSE
FICÇÃO JUVENIL RECOMENDADA POR MARKUS ZUSAK
Escolha do Editor da New York Times Book Review
Seleção da People Magazine

Ben é órfão, tem doze anos e nunca foi bom a fazer amigos. Depois de ter conhecido sucessivas famílias de acolhimento, está consciente de que as pessoas se podem afastar de um dia para o outro. Ben gosta de passar o seu tempo a ler livros de ficção científica. Porém, tudo muda na sua vida quando resgata um rafeiro que encontrou nas traseiras da biblioteca de Coney Island. Flip, o cãozito, leva-o a travar amizade com uma rapariga
chamada Halley - sim, o mesmo nome do cometa. Halley também devora livros e convence Ben a escrever um romance com ela. À medida que a escrita do livro avança, Ben vê-se confrontado com uma série de peripécias e com o significado da amizade e da família. Uma história adorável que emociona e encanta qualquer leitor.


opinião
Ben é órfão, nunca chegou a conhecer os seus pais, foi deixado numa esquadra de polícia tinha poucos dias de vida. Viveu sempre em casas de acolhimento, até ao dia que conhece Tess, uma terapeuta da fala. Foi aí que a sua vida começou a mudar, e Tess passou a ser a sua mãe e a ama-lo como um filho.
Ben nunca fez amizades, como estava sempre a mudar de casa, achava que era mais fácil assim, pois sofreria menos essa perda.
Até ao dia que Ben  ao fugir de um colega que o maltrata, e ao esconder-se na biblioteca, acaba por ter de afugentar um gato que estava a dar uma tremenda tareia a um cão pequenino. O cão estava em muito mau estado, Ben tentou fazer-lhe uma festinha, mas ele fugiu assustado. Mais tarde apercebe-se que o cão o está a seguir, acabando por o levar para casa, e para sua surpresa, a sua mãe aceitou tudo muito bem.
O cão era muito meigo, e foi assim que o novo dono para além da amizade do cachorrinho, foi travando boas amizades, com o Chucky e a sua família, e a rapariga arco-íris (filha da bibliotecária também sua amiga) que se chamava Halley como o cometa.
Tanto Halley como Ben adoram ler (embora temas diferentes), e os dois iniciam uma novela muito curiosa.

Halley chega a dizer:
“Há livros que mudam a maneira de vermos o mundo. E depois há aqueles que mudam a maneira como respiramos.”
“Achei” uma forma engraçada de explicar o que os livros fazem por nós, e a meu ver é bem verdade.

É Halley quem acaba por dar o nome de Flip ao cachorrinho, e é ela que dá a ideia a Ben de o inscrever  no ”Lê para o Piloto”. (Na semana passada fiz uma publicação com a explicação do que é este projeto “Lê para o piloto”, podem ver aqui.)
Mais tarde Ben que não acredita em magia, conhece o grande Mercurioso, o mágico que é pai de Halley. Tornam-se grandes amigos, e um dia, será o seu assistente nos espetáculos. E surpresa das surpresas, Ben irá acreditar um pouquinho em magia.

 Como a mãe dele lhe dizia, de uma forma super positiva:
“- A vida é uma viagem. A melhor parte é quando é a subir. As coisas aparecem todas ao mesmo tempo, o mau traz o bem, se uma porta se fecha, há duas que se abrem, e passamos pelas duas ao mesmo tempo”

Esta obra faz-nos sentir por vezes como Ben se sentia, perdido e só, mas ao mesmo tempo ensina-nos como ensinou também a Ben, que o mais importante que temos, aconteça o que acontecer, é o amor e a amizade que sentimos uns pelos outros. Ensina-nos que por pior que sejam as adversidades da vida, temos sempre alguém ao nosso lado que nos vai ajudar a vencer, até quando nos sentimos sós.
Desde o cachorrinho, a Chucky, a Halley e outras personagens que vão aparecendo ao longo da obra, à sua maneira e com amor se entreajudam.
Este livro é simplesmente mágico e adorável. Aconselho a crianças e também a adultos. Por vezes, os adultos mais que as crianças, precisam de sentir e de relembrar, o valor do poder do amor e da amizade.


idade recomendada: +10anos

O livro aqui na editora.


2 comentários:

    Parece muito interessante!

     
    On 19 julho, 2017 Lígia disse...

    Olá M. João.

    É mesmo muito interessante. Se tiver oportunidade leia, que não se vai arrepender.

    Beijinhos

     

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